sexta-feira, 19 de novembro de 2010

"Ser mãe é ter culpa"... concordo em número, gênero e grau

Há algum tempo vi a entrevista de uma celebridade na tv - acho que foi a Fátima Bernardes ou a Cláudia Raia (se não foram, me desculpem as duas). O assunto era o de sempre - conciliar profissão (e nesse caso a fama  que vem com ela) com marido, filhos, família. Parte da reposta: "...ser mãe é ter culpa". Pois é...meu marido sempre diz que sou muito boba por me sentir assim. Mas é exatamente assim que me sinto, com uma culpa que parece eterna, impregnada, encardida...pra sempre. Ai...é um peso no coração. Às vezes até fica mais levinha e consigo ignorá-la. Mas essa semana ela está me incomodando de novo. Tudo por causa de uma vontade tremenda de fazer o que gosto, e não consigo no momento. 2a feira foi feriado (15 de novembro) e minhas filhotas ficaram em casa. Na 4a feira à tarde, minha sogra (muito querida, preciso registrar aqui), babá da mais nova, teve médico. Mas uma tarde com elas em casa - deixai a mais velha também, já ela iria pra casa da vovó também e não pode. Adoooooro milhas duas lindas. São meu grande orgulho. Mas também gostaria muuuuuuuuuuuito de conseguir tocar minhas bolsas, mas atualmente a agência está precisando de ajuda extra e tem sobrado muito pouco tempo para minhas costuras. Já mencionei que eu e meu marido fazemos o possível para passar com as meninas o máximo de tempo que conseguimos. Mas não consigo não me sentir culpada e egoísta por desejar dar mais atenção a mim do que à elas. E a Júlia (a mais velha), como toda criança pra lá de perspicaz e manipuladora (é isso mesmo!! Vai dizer que seu filho não manda em você?!) se aproveita da situação pra fazer uma chantagemzinha bem conveniente, pedindo cólo, choramingando que ninguém brinca com ela, uma carinha de coitadinha...coisas básicas. Não, não consigo resistir!! Sei que devia ser craque em lidar com a situação, afinal já sou mãe de 2a viagem e ...blablablá, blablablá. Quem sabe quando elas tiverem vinte ou poucos anos, grandes, saudáveis, com namorados, pouco ligando para a mãe ou o pai...quem sabe daí eu me sinta melhor. Mas, por enquanto, a coisa tá ali, no meu calcanhar, pronta pra me surpreender quando eu menos esperar...a eterna culpa!!

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